domingo, 3 de agosto de 2014

Novo blog do Caveira no site Movi+



Com grande satisfação, começo a escrever para um dos blogs do Movi+, a nova plataforma de conteúdo do Grupo Sinos (http://www.movirs.com.br). 

Toda semana, vou contribuir com alguma novidade nerdístico-reflexiva (de sanidade discutível) por lá!

Fiquem à vontade para usar o espaço de comentários daquele blog para críticas, elogios, dúvidas, conselhos sentimentais ou receita de Miojo.

Até o momento, tenho dois artigos já publicados no novo blog. Segue o início do primeiro deles, "Jovens adultos, saudosismo do medievo e rebelião das partículas":


"Na pós-pós-modernidade em que vivemos (aquilo que Bauman chama de "modernidade líquida" e Lipovetsky chama de "hipermodernidade"), a única certeza remanescente é que basicamente não existem mais certezas. Por trás das grandes dificuldades individuais, sociais, familiares e geopolíticas do mundo contemporâneo, se esconde o fantasma desta incômoda novidade: as velhas certezas foram perdidas.

Pense, por exemplo, no glorioso mundo medieval. Ao conversar com um cidadão médio europeu do medievo, você estava diante de alguém invejável, dotado de todas as certezas necessárias para a boa fruição de uma vida plena e feliz. Os problemas tinham fácil explicação. Má-sorte com a colheita, clima desfavorável, problemas conjugais, dificuldade em capturar a atenção da pessoa amada, ligações insistentes de telemarketing e disfunção erétil? Fácil: era tudo culpa do Diabo! Era um mundo às claras, preto no branco, com regras simples. Invejável. Pão-pão-queijo-queijo, sentenciariam alguns. Mas daí inventaram o pão-de-queijo, e então as portas se abriram para o relativismo, o multiculturalismo, etc.
"

Clique aqui para continuar lendo o artigo.

Clique aqui para ler o artigo seguinte, "O amor nos tempos do microchip".

Minhas leituras de 2014 até o momento ...




13 livros. 2.671 páginas. São 381 páginas por mês, 89 páginas/semana e 12,71 páginas/dia.

Pode até parecer razoável, mas é bem menos do que eu gostaria de ter lido. Mas também é preciso considerar que esse total não inclui nenhuma das minhas leituras acadêmicas parciais (artigos esparsos, revistas, livros dos quais li um ou mais capítulos, etc). Estas 2.671 páginas são apenas de livros - e só aqueles que eu li da primeira à última página, o que exclui a maior parte dos livros de consulta e pesquisa.

Vamos ver se, apesar da correria e dos compromissos, consigo pelo menos dobrar esta lista até o final do ano! Ler é preciso, viver não é preciso ...