Ah, o verão! Praia, garotas de biquini, cerveja com batata frita, sorvete, a sua pança brancona saliente para fora daquele calção ridículo que mofa no seu armário o resto do ano inteiro, sombra e ÁGUA! Muita água! Água gelada, banhos, mar ... e piscinas.
Esta é a época preferencial para vítimas inocentes depositarem suas esperanças em um dos maiores engodos da humanidade: a piscina do prédio!
Na sua imaginação, a piscina do prédio sempre aparece como uma espécie de versão subaquática do salão de festas do condomínio. Água clarinha e tratada, você ali numa boa tomando sua birita, eventualmente interrompido apenas por uma ou duas vizinhas gatíssimas e super dispostas a ficarem seminuas bem pertinho de você.
A piscina do seu prédio, na sua imaginação.
Só que nada disso é verdade. Uma piscina de condomínio significa apenas uma coisa: que uma indesejável pluralidade de seres humanos se utiliza delas, o que inclui crianças mijonas, que certamente não estão dispostas a abandonar suas brincadeiras na água e correr para o banheiro apenas para descarregar aquela inoportuna carga de urina que podem muito bem despejar ali mesmo, no meio da "sua" piscina.
É, eu sei, a realidade é uma puta de uma estraga-prazeres, não é mesmo? Mas é isso aí mesmo: a piscina do seu prédio não é a Lagoa Azul. As garotas assanhadas, bronzeadas e de fio dental (e que pedem para você passar bronzeador nelas, não é assim que funciona na sua imaginação doentia? Confesse!) não existem de verdade.
Sabe o que acontece DE VERDADE na sua piscina? Crianças mijando. Adultos mijando. Coletividades inteiras assoando o nariz e limpando as mais profundas partes de seus sistemas respiratórios na água. Pessoas peidando. Pessoas buscando usar o sol e a água como uma espécie de tratamento caseiro para a cura de frieiras. Cães aventureiros usando a piscina como bebedouro e/ou latrina. Bêbados vomitando na piscina depois de voltarem de uma bebedeira. Casais libidinosos transando na piscina. Grávidas pegas desprevenidas dando a luz na piscina. E se dê por feliz se não aparecer algum vizinho que, sendo proveniente de alguma cultura mais exótica, resolva jogar na piscina do prédio as cinzas de algum falecido ente querido!
É, eu sei, a realidade é uma puta de uma estraga-prazeres, não é mesmo? Mas é isso aí mesmo: a piscina do seu prédio não é a Lagoa Azul. As garotas assanhadas, bronzeadas e de fio dental (e que pedem para você passar bronzeador nelas, não é assim que funciona na sua imaginação doentia? Confesse!) não existem de verdade.
Sabe o que acontece DE VERDADE na sua piscina? Crianças mijando. Adultos mijando. Coletividades inteiras assoando o nariz e limpando as mais profundas partes de seus sistemas respiratórios na água. Pessoas peidando. Pessoas buscando usar o sol e a água como uma espécie de tratamento caseiro para a cura de frieiras. Cães aventureiros usando a piscina como bebedouro e/ou latrina. Bêbados vomitando na piscina depois de voltarem de uma bebedeira. Casais libidinosos transando na piscina. Grávidas pegas desprevenidas dando a luz na piscina. E se dê por feliz se não aparecer algum vizinho que, sendo proveniente de alguma cultura mais exótica, resolva jogar na piscina do prédio as cinzas de algum falecido ente querido!
A piscina do seu prédio como ela realmente é.
Portanto, meu amigo, não há solução para o drama. Contente-se em banhar-se na água do mar, pois pelo menos o oceano é vasto (e em movimento) o suficiente para se livrar da maior parte dos muitos dejetos que recebe. Contente-se com uma chuveirada fria, ou invista numa banheira. Se o calor for excessivo, não envergonhe-se de apelar para a Solução Final: instale uma piscina inflável de criança no local menos inconveniente de sua casa, só pra você, e então seja verdadeiramente um veranista realizado!
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