quinta-feira, 29 de julho de 2010

TITANIC 2. Peraí, o QUÊ?!?




Cara, estou estarrecido com esse vídeo que acabei de ver. A cara de pau do ser humano chegou em limites dantes jamais imagináveis. Vão lançar em DVD um filme chamado Titanic 2. Sim, Titanic DOIS!

Qual vai ser a história? Ah, já sei: uma voz ecoará dos céus dizendo "RISE FROM YOUR GRAVE!!!". Daí vai começar a musiquinha do Altered Beast do Mega Drive, e daí vai mostrar o navio ressurgindo do fundo do mar e continuando a sua viagem, enquanto que o capitão do navio - um esqueleto,  é claro - vai aparecer pedindo desculpas pelos "transtornos e aborrecimentos" para a tripulação, todos igualmente esqueletos. Daí todos vão começar a dançar Monster Mash e Thriller no convés do navio!

Mas não, meu amigo, a cara de pau desses infelizes vai além. A "história" desse filméco se passará em 2012 (cem anos após o acidente do Titanic), e mostrará um novo navio, chamado Titanic 2, que sai para uma viagem em alto-mar e - SURPRESA! - bate num iceberg e vai à pique

Sim, eu juro, veja o trailer e confira com seus próprios olhos! Em outras palavras, o filme Titanic 2 é sobre um fictício navio que, cem anos depois do Titanic, tem o mesmo nome e afunda do mesmo jeito que o Titanic. O James Cameron deve estar rolando pelo chão de tanto rir.

Se essa não é a premissa mais sem-vergonha, descarada, vergonhosa, chinelona, oportunista e vagabunda de toda a história da sétima arte, então eu não sei mais de porra nenhuma!

        Sério, se prostituir numa esquina é bem menos vergonhoso do que isso!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Os 160 melhores momentos de Schwarzenegger no cinema



Depois não sabem porque o cara é um ídolo! Que nem o governator não tem igual!

Chegou a RADIO CAVEIRA !



Madrugas insones? Tédio no trabalho? Seus pobrêma se acabaram-se: a RÁDIO CAVEIRA 66.6 Hell FM entrou no ar esse mês no site Blip.fm, trazendo para vocês os sons mais indicados para uma adequada e saudável perturbação do espírito. Até o momento, o nosso humilde acervo sonoro já conta com 158 músicas, e o seu DJ Caveira que vos fala está acrescentando novas e frescas merdas por lá diariamente.

O que rola? Basicamente: heavy metal, punk rock, pop rock oitentista e uma ou outra coisa pegajosa contemporânea. Tá esperando o que, renascido do inferno? Adicione o link abaixo nos seus "Favoritos-amados-do-coração" e fique com o ouvido grudado na nossa horrorífica programação!


Caso você não goste dos estilos musicais da nossa humilde rádio, ou tenha alguma crítica a fazer, favor escrever seu e-mail para o nosso SAC - Serviço de Atendimento ao Cretino - no endereço enrola&enfia@caguenomato.hotmail.com !


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Duro de Matar


Nesse fim de semana eu revi DURO DE MATAR (Die Hard), de 1988, um dos meus filmes de ação prediletos. É a enésima vez que vejo o filme, mas quando fico muito tempo sem vê-lo a saudade bate. O filme é um verdadeiro paradigma do cinema de ação, e claramente pegou carona no sucesso de outra pérola do gênero, Máquina Mortífera (Lethal Weapon), lançado no ano anterior.

Na trama, Bruce Willis (com aquela cara que o celebrizou no seriado A Gata e o Rato) é o policial John McClane, da polícia de Nova York, que vai passar o Natal com a esposa (da qual está separado) e com os filhos em Los Angeles. O cara chega no meio de uma festa de fim de ano realizada no Nakatomi Plaza, um enorme arranha-céu, sede da empresa onde trabalha a esposa dele. O sujeito mal tem tempo de chegar e passar uma água na cara quando, do nada, um grupo de terroristas absurdamente bem armados invade o prédio e transforma todos os funcionários em reféns. McClane se esconde nos andares superiores do prédio e começa a ferrar com os planos dos bandidos.


O que eu gosto em Duro de Matar é que o filme não perde o fôlego nunca, e é uma diversão do começo ao fim. Humor, suspense, tiroteios, socos e chutes, sangreira, explosões, trilha sonora incidental, TUDO funciona que nem um relógio. Todas as continuações também são legais (embora exista um certo consenso de que o terceiro filme, Duro de Matar - A Vingança, é o mais fraco de todos), mas nenhum deles chega nesse ponto de perfeição do original.

Em grande parte, isso se deve ao fato de que não é fácil arranjar um vilão com a força de Hans Gruber, encarnado com maestria pelo sempre sinistro Alan Rickman (os filmes posteriores jamais conseguiram emplacar um vilão tão marcante, apesar do talentoso Jeremy Irons ter feito o melhor que pôde no terceiro filme). Não adianta: o Duro de Matar original está naquele patamar de qualidade máxima do gênero, reservado para poucos, ao lado de Comando para Matar, dos dois primeiros filmes da série Máquina Mortífera, do segundo Rambo e do primeiro filme da série Predador.


Lendo sobre o filme, descobri uma coisa quase inacreditável: Duro de Matar foi baseado em um livro chamado Nothing Lasts Forever, lançado em 1979 e escrito por um tal Roderick Thorp! Sim, um dos filmes de ação mais frenéticos e explosivos dos anos 80, baseado em um LIVRO! E pelo que li, Duro de Matar não é só levemente "inspirado", mas sim extremamente fiel ao livro. Parece que várias das cenas mais memoráveis do filme foram adaptadas diretamente do livro. Caramba, preciso ler esse troço um dia! Isso é que eu chamo de uma literatura explosiva. 


Pelo que consta, esse Roderick Thorp primeiro escreveu um livro chamado The Detective, lançado em 1966. O livro marcava a estréia do personagem Joe Leland (que viraria John McClane em Duro de Matar) e fez sucesso, dando origem a um filme de mesmo nome em 1968, estrelado por Frank Sinatra. Alguns anos depois, Thorp viu o clássico Inferno na Torre nos cinemas, ficou muito impressionado e teve um sonho no qual uns caras armados perseguiam um sujeito num arranha-céu (isso lembra alguma coisa?). Então ele usou essa ideia como ponto de partida para fazer uma nova aventura de seu personagem Joe Leland, e escreveu Nothing Lasts Forever, a continuação de The Detective e a base do roteiro de Duro de Matar.


Apesar do primeiro filme ser de longe o meu favorito, as continuações também são muito legais. Duro de Matar 2 é ótimo, apesar de não ter o impacto e a originalidade do primeiro. Quanto ao Duro de Matar - A Vingança (1995), eu vi ele no cinema na época em que estreou, e lembro de ter achado muito legal. Olhando em retrospecto agora, é difícil não concordar com o consenso de que ele é o mais fraco da quadrilogia, apesar de eu ainda achar que ele cumpre seu papel como um bom exemplar da série. 


Por fim, o recente Duro de Matar 4.0 (Live Free or Die Hard) de 2007 foi uma grata surpresa: muita gente (eu incluso) achava que Willis simplesmente não tinha mais idade para encarnar McClane de forma convincente, mas o filme ficou muito bom, e talvez seja melhor, no final das contas, do que o segundo filme da série. Agora já estão falando em um Duro de Matar 5 - e podem ter certeza que eu estou torcendo para que ele vire realidade!

Enfim ...Yippie-ki-ay, motherfucker!!!


Outras curiosidades:

- A primeira idea de Hollywood era adaptar a história de Nothing Lasts Forever para ser o roteiro da continuação do filme Comando para Matar (Commando, de 1985), o clássico de ação oitentista estrelado por Arnold Schwarzenegger. Quando o astro deu pra trás, a continuação acabou nunca saindo e a premissa foi refeita para ser um novo filme com uma história independente, ou seja, o primeiro Duro de Matar.

- Acredite se quiser, mas a continuação Duro de Matar 2 (de 1990) TAMBÉM foi inspirada em um livro58 Minutes, de Walter Wager (que não tem qualquer relação com os livros de Roderick Thorp). É, pessoal, aposto que vocês não imaginavam que John McClane também é literatura!

- O imponente prédio do Nakatomi Plaza existe mesmo, e realmente fica em Los Angeles. Ele se chama Fox Plaza, pertence ao estúdio 20th Century Fox, e apareceu em pelo menos três outros filmes: Clube da Luta (é um dos prédios destruídos no fim do filme), Airheads e Velocidade Máxima (cena de abertura do filme). E o ex-Presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan ocupou uma suíte no 34º andar por sete anos, depois do fim de seu mandato. Isso sim é que seria motivo para alguns terroristas quererem botar o prédio abaixo, não?

sábado, 17 de julho de 2010

CHANGEMAN!


Esses dias me deu a louca: comprei um DVD da antiga série japonesa CHANGEMAN! Agora há pouco assisti três episódios na sequência, e fiquei impressionado. É um verdadeiro choque de retorno. Creio que fazia uns 20 anos - talvez mais - que eu não via um episódio do seriado!

Caso você seja da Geração Playstation e não faça a menor ideia do que eu estou falando, esclareço: CHANGEMAN era um seriado japonês do estilo quinteto-de-roupas-coloridas-que-combate-alienígenas-usando-veículos-e-robôs-gigantes. O seriado teve 55 episódios e ficou no ar por apenas um ano no Japão, de 1985 a 1986. Aqui no Brasil, se bem me lembro, ele passava na finada TV Manchete e foi exibido mais para o final dos anos 80.

Na "trama", cinco soldados (três caras e duas garotas, como sempre!) fazem parte de uma força especial do exército japonês, chamada Esquadrão Defensores da Terra (nada a ver com aquele desenho dos anos 80). Os cinco soldados são brutalmente treinados pelo rígido Comandante Ibuki, que massacra tanto os caras que eles acabam desistindo do treinamento e dão no pé. "Coincidentemente", nesse mesmo momento, a Terra é invadida pelas forças do planeta Gozma (que é pra ser uma planeta, embora o seu nome original seja "Great Star Gozma". Vai entender uma porra dessas!), lideradas pelo sinistro Rei Estelar Bazoo. Todos os colegas dos nossos heróis são eliminados pelos guerreiros rasos dos invasores alienígenas, os Soldados Hidrer (?!), que parecem uns diabretes vestidos de colante azul.


Quando chega a hora dos cinco soldados serem esmagados pelos invasores, do nada surge uma força mística que subitamente veste todos eles com roupas colantes multicoloridas, o que dá a eles super poderes. Depois de detonarem momentaneamente os alienígenas, o Comandante Ibuki revela aos nossos heróis que o objetivo dos Defensores da Terra era justamente preparar uma elite armada capaz de encarar um eventual ataque dos alienígenas de Gozma, como convenientemente veio a acontecer, apesar da manifesta improbabilidade matemática de que esses conquistadores galácticos viessem a ter interesse particular na Terra em meio a bilhões de outros destinos possíveis pelo universo!


Iruki também revela aos heróis que eles foram escolhidos por aquela força mágica maluca que brota das entranhas da Terra para encarnarem os poderes mitológicos do Grifo, do Pégaso, do Dragão, da Sereia e da Fênix, que vem a ser a "identidade" colorida de cada um dos heróis. Ibuki afirma que isso já aconteceu outras vezes no passado, o que é um pensamento perturbador: você consegue imaginar, na antiguidade, quatro malucos vestidos de colante colorido? Se já é difícil de aceitar isso num mundo tolerante e plural como o nosso, imagina na Roma antiga! E na Europa medieval? Os cinco bonecos iriam parar na fogueira, podem ter certeza!


O seriado tem tudo aquilo que se tornou clássico nos exemplares do estilo: produção barata, efeitos especiais risíveis, profusão de monstros de borracha e fantasias ordinárias, tramas inacreditavelmente vagabundas, episódios de curta duração e andamento corrido, finais constrangedores, atuações matadas e rigorosamente a mesma fórmula em todos os episódios, apenas com pequenas mudanças ocasionais aqui e ali.
Um episódio típico transcorre assim: o líder alienígena manda seus subordinados trabalharem direito dessa vez; eles mandam um monstrengo para a Terra; os heróis vão atrás dele; aparecem uns vinte ou trinta soldados rasos; os heróis derrotam todos eles, com as mãos nas costas, em meio minuto; os heróis encaram o monstro da semana; percebem que ele é fortinho; tiram do bolso uma bazuca gigantesca; uma das moças diz "na mira", o líder vermelho diz "FOGO!"; o monstro vira pedaços; então de um raio teletransportador sai um bicho horroroso cujo único poder é ressuscitar, na forma de um gigante, o monstro que acabou de ser morto; os heróis vão correndo para o seu robô gigante; o robô gigante fica meia hora se montando enquanto que o alienígena gigante fica pacientemente esperando; começa a luta dos gigantes; o robô dos heróis leva algum pau até que o líder perde a paciência e o robô saca uma espada gigante e fatia o monstro; aparece um final constrangedor com todo mundo rindo e de bem com a vida. THE END!


Agora, quer saber o que é mais impressionante nisso tudo? É que Changeman foi apenas um dos seriados da franquia japonesa SUPER SENTAI ("sentai" significa algo como "esquadrão de combate"), que começou em 1975 (!) com uma série chamada GORANGER, que já tinha toda essa fórmula de cinco coloridos lutando contra alienígenas. De lá pra cá, a franquia Super Sentai "pariu" uma média de um novo quinteto colorido por ano!!! Foram Dynaman, Bioman, Changeman, Flashman, Maskman, Liveman, Turboranger, Fiveman, Jetman, Zyuranger e Dairanger, só para citar alguns. Essa loucurada - PASMEM - continua até hoje! Sim, a franquia Super Sentai está no ar, ininterruptamente, de 1975 até 2010, sendo que o mais novo produto da série se chama GOSEIGER. Impressionante, pra dizer o mínimo.

O pioneiro Goranger, de 1975, conseguia a façanha de ser ainda mais constrangedor do que Changeman!


Por ter sido criança no anos 80, posso assegurar a vocês que, embora Changeman na verdade não passe de mais um enlatado genérico no meio de uma fórmula boba que está no ar desde antes de eu nascer, aqui no Brasil essa foi a primeira série do estilo que "estourou". Por aqui, foi Changeman que popularizou o gênero (ao lado de Jaspion, que era similar mas não pertencia à franquia Super Sentai). O sucesso de Changeman aqui no Brasil no final dos anos 80 foi enorme, e choviam brinquedos baseados na série, inclusive máscaras dos personagens e arminhas. Foi um sucesso absolutamente desproporcional ao que, na verdade, não passava de um derivado de curta duração, que teve apenas 55 episódios e ficou no ar por apenas um ano no Japão, como é a regra das séries Super Sentai. Mas nada disso importava, porque ninguém sabia nada disso naquela época e quem era criança como eu ADORAVA o seriado, que era cheio de ação e pauleira!


E sabem o que é o pior? Os americanos aprenderam a lição com os japoneses, criando em 1993 a série POWER RANGERS. Inicialmente uma única série que "chupava" todos os clichês das séries Super Sentai, Power Rangers seguiu os passos de sua inspiração nipônica e virou uma franquia, que já está há dezessete anos no ar, tendo gerado QUINZE séries diferentes! Mas ainda falta muito para alcançar os pioneiros japoneses, já que a franquia Super Sentai está atualmente na sua 34ª série! Sim, trinta e cinco anos no ar e trinta e quatro séries diferentes. Tá bom ou quer mais?

Os Power Rangers na formação original, de 1993. Quinteto colorido em versão americana.


Vai gostar assim de japonês com roupa colante colorida lá na China, viu?

sexta-feira, 16 de julho de 2010

E o FRIO chegou apavorando!

Domingo, 11 de julho de 2010. Estou num churrasco num calorão infernal, bebendo refrigerante gelado, de camiseta de manga curta. Quem ficasse no sol, torrava. Uma tarde típica de verão.

Quarta-feira, 14 de julho de 2010. Acordo às 6:40 da manhã para uma audiência em outra cidade. O frio é tanto que chega a doer fisicamente. Cogito de ir trabalhar com a mesma roupa que usei pra dormir. Me enfio dentro de um blusão e de um casacão de inverno que pesa mais do que o meu gato, e que me faz parecer um espião da antiga Alemanha Oriental comunista.

A conclusão que impera: só gaúcho pra aguentar o clima aqui no RS. Aqui não tem São Pedro, não tem critério, não tem nada. Deus deve ter terceirizado esse setor lá em cima para um departamento constituído por um único sujeito, que passa o dia na frente do computador numa salinha sem janelas e, além disso, é ex-funcionário do Serviço de Atendimento ao Cliente da Brasil Telecom. Só pode.


Não tem critério, não tem estação, não tem nem lógica. Alguém na ala celestial acorda todos os dias de manhã e joga um D20 e multiplica o resultado por 2 para determinar a temperatura no RS em graus Celsius. É por isso, simplesmente por isso, que a temperatura por aqui pode variar entre 2 e 40 graus numa mesma semana, sem que ninguém veja nisso nada de errado.

(Não sabe o que é um D20? É aquele dado de 20 faces do Dungeons & Dragons, lembra? Não conhece? Bom, bem feito, quem manda ser um "não-nerd" que nunca jogou o mais obrigatório de todos os RPGs!?!?) 

Não me entendam mal, não tenho nada contra o frio. Curto pra caramba, pra ser sincero. Gosto muito mais do inverno do que do verão. Meu problema é com as mudanças bruscas de temperatura, e o que aconteceu essa semana já não pode mais ser descrito dessa forma, sob pena de eufemismo. Mudança brusca de temperatura é uma coisa, a virada que deu do último domingo para segunda-feira é um sinal inequívoco do Fim dos Tempos!

De qualquer maneira, ainda bem que eu já peguei toda a minha cota de gripes pra esse ano ...


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Novo videoclipe do IRON MAIDEN

Faltando em torno de um mês para o lançamento do novo álbum The Final Frontier, o Iron Maiden soltou nesta última terça-feira (13/07) o vídeo da faixa título. Até agora eu só vi o troço uma única vez, então ainda posso vir a mudar de ideia ao longo de mais visualizações, mas até agora minha impressão inicial é a seguinte: o vídeo é, tecnicamente, de longe o melhor e mais caprichado que o Maiden já fez até hoje.

A banda já tinha mostrado o seu lado "nerd fã de ficção científica" no vídeo de The Angel and the Gambler em 1998, mas esse novo vídeo é ainda mais sci-fi. Já a música em si, numa primeira audição, realmente não impressiona. Parece uma daquelas faixas rápidas bem medianas do grupo. Devo dizer que já é a segunda faixa do novo álbum que é liberada sem me impressionar muito (a primeira foi El Dorado). Mas levo fé nos previews que já saíram, de jornalistas do meio musical que já ouviram o álbum todo, que estão dizendo que o disco mata a pau.

De qualquer forma, o clipe é imperdível. Destaque para o visual 2010 do Eddie, numa inegável homenagem ao Predador.



The Final Frontier - Director's Cut

Iron Maiden | Vídeos de Música do MySpace

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ratos de Porão - Próximo Alvo




Um clipe divertidíssimo de uma das bandas punk mais fodas que esse país já viu!

Rafael Queiroga - O Hip Hop da REALIDADE




"Eu fico mais em casa ...", hahahaha! Muito bom!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Você sabe o que é uma porcaria? SUPERMERCADOS!


Cara, eu ODEIO ir no supermercado!

Pra começar, você não pode ir em qualquer supermercado. Aqui em Novo Hamburgo, se você vai no BIG você não sai de lá nunca mais. A fila média no caixa tem 2 quilômetros e meio, e nunca anda, porque aparentemente ninguém paga as compras com dinheiro, apenas com cartão BIG, créditos de celular, cheques de terceiros ou em títulos da dívida pública. O Carrefour também não é opção, porque além das filas quilométricas você corre o risco de ter seu carro roubado no estacionamento, de apanhar dos seguranças ou de simplesmente morrer de fome andando pelos pavilhões intermináveis do lugar.

Dizem que existe um Rissul em algum lugar nos confins extremos da cidade, mas não existem provas documentadas de que isso seja verdade. Sabe como é, as pessoas inventam muita cascata. Lembra daquela história de que a Lady Gaga tinha um pau? 


Daí você escolhe o Bourbon. Estacionamento beleza, qualidade, ambiente bom, tudo legal. Claro, é meio careiro, mas a gente encara mesmo assim. E aí começa o pesadelo. Você chega lá e o leite que você sempre comprou nos últimos seis meses desapareceu, e no lugar dele apareceu qualquer outra coisa. O pó de café que você comprava desde sempre sumiu. Prateleiras inteiras estão vazias, como se o fim dos tempos tivesse sido anunciando no rádio há alguns minutos e uma horda de desesperados tivesse pilhado o estabelecimento. 


O que diabos está acontecendo, é alguma crise de desabastecimento? Caramba, quer coisa mais irritante do que ir fazer compras num supermercado renomado e se sentir como se você estivesse num posto público de abastecimento na antiga União Soviética? Será que o capitalismo já não tem defeitos que chega para ainda deixar consumidores chupando o dedo, procurando em vão por produtos ausentes?

Mas a irritação se prolonga. Você vai comprar uma inocente margarina, e encontra prateleiras repletas de diversas marcas de margarinas ... SEM SAL! E o "pequeno detalhe" de ela ser sem sal (leia-se: imprópria para consumo humano) está escondidinho em algum canto da embalagem, fazendo com que só os consumidores mais experientes (leia-se: os trouxas que já foram ludibriados anteriormente) percebam esses detalhes. No final das contas, você precisa desistir da marca de margarina que pretendia comprar e se contentar com qualquer uma que tiver sal, e cada dia são menos. 

 
"Ah, mas faz mal pro coração". Putz, será que eu posso ter o direito de comer a margarina que dá infarto que eu sempre comi desde criança? Garanto que é melhor do que morrer de desgosto comendo margarina sem sal.

O supermercado tem lá suas vantagens, tipo nós não precisarmos mais arriscar a vida caçando um bicho pra poder comer um bife, ou criar vacas para poder tomar um café com leite de manhã antes de ir pro escritório. Mas eu ainda percebo um resquício de selvageria na coisa toda. Principalmente na hora do rush.


domingo, 4 de julho de 2010

Caveira (de costas?!?) no Punk Rock Sunday







Para quem curte punk rock e quiser rir um pouco, aí vão dois vídeos em que eu apareço assassinando ao vivo Chinese Rocks dos Ramones e Hybrid Moments do Misfits. Os vídeos foram gravados no final do ano passado numa das festas Punk Rock Sunday do bar Abbey Road de Novo Hamburgo.

Reparem que eu canto a primeira música DE COSTAS para o público, numa incrível demonstração de postura e domínio de palco. E o pior é que eu acho que nem bêbado eu estava, então não tem desculpa MESMO. Às vezes, o Caveira tem dificuldades em se fazer passar por humano, vocês sabem ...

Agradecimentos ao Diego pelos vídeos e ao André e à Júlia (que matou a pau e salvou a música) pelos "vocais triplos" em Hybrid Moments!


sábado, 3 de julho de 2010

Review da atuação do Brasil na Copa 2010


É, e a nossa seleção tomou um pé na bunda em plenas quartas-de-final e vai pra casa mais cedo. Adeus, Hexa - mais uma vez. Mas vou ser sincero com vocês: não morri de decepção, nem estou afogado em mágoas.

Não é que eu não ligue pra Copa do Mundo, pelo contrário, desde 1994 (quando conquistamos o Tetra) venho acompanhando todas as copas com o maior interesse e sempre torcendo pelo caneco. A razão pela qual não dei muita bola (gostou do trocadilho ridículo?) dessa vez foi em virtude do singelo motivo de que eu simplesmente nunca tive muitas esperanças com esse time que o Dunga montou. Pra mim, desde os primeiros jogos, estava evidente o fato de que haviam seleções muito melhores disputando o título, e que - como time - a seleção de Dunga não era nada além de razoável.

Sei que vai ter gente querendo me bater, mas vou falar assim mesmo: se não tivéssemos tido sorte no sorteio de nossos adversários, teríamos sido eliminados ainda mais cedo! Não sei se você notou, mas o Brasil naufragou no primeiro confronto que teve com um time minimamente forte. Nosso time só tinha cacife pra lidar com Coréia do Norte, Costa do Marfim e Chile (não esqueça que o jogo contra Portugal já foi um fiasco, amenizado pelo fato de que não precisávamos mais de pontos para passar para as oitavas-de-final). A Holanda foi o primeiro desafio real que o Brasil tinha pela frente, e foi o suficiente para acabar com nossas pretensões. Já imaginaram esse time enfrentando Argentina, Alemanha ou Espanha? Na boa, pessoal: pelo menos fomos eliminados sem fiasco. E não podemos nem reclamar da arbitragem, que prejudicou vários times nesse mundial, como EUA e Inglaterra.

O máximo de esperança que eu tinha na nossa seleção é que ela conseguiria passar pela Holanda, depois pelo Uruguai e chegar na final, para então finalmente encarar um adversário REALMENTE forte, perder e voltar pra casa como vice
. Sério, essa era a maior das minhas expectativas. Se o Brasil tivesse conquistado o Hexa, ninguém teria ficado mais surpreso e perplexo do que eu.

Eu sei que "somos todos brasileiros", que "com brasileiro não há quem possa" e todo o bla-bla-blá ufanista, mas vamos ser honestos com nós mesmos: se o Brasil vencesse essa Copa, não seria nem sequer justo! Não há pessoa em sã consciência nesse mundo que possa dizer que nosso time era melhor do que as seleções da Alemanha, da Argentina e da Espanha. Nosso time simplesmente não era o melhor, e a regra no esporte - ainda bem - é que vence o melhor. Nós ficamos muito mal acostumados após a Copa de 1994, a qual vencemos com um time criticado e deficiente. Naquela vez, nossa sorte falou mais alto. Mas não podemos achar que venceremos todos os mundiais apenas por sermos brasileiros, independentemente da qualidade do time.

Também não me filio ao grupo que quer crucificar o Dunga. Nosso técnico fez o que pôde. Nunca achei ele grande coisa, mas se ele se estabeleceu como técnico durante os últimos anos foi precisamente por ter apresentado resultados satisfatórios. Ele não é nenhum Felipão, mas eu não troco o Parreira por ele. Grande coisa, o Dunga nunca foi. O pessoal mais novo não vai lembrar disso, mas na verdade a expressão "Era Dunga" foi cunhada na Copa de 1990, precisamente para designar aquele futebol brasileiro medíocre, retranqueiro e sem criatividade que nos fez entrar pelo cano no mundial daquele ano. É verdade que Dunga alcançou sua redenção em 1994, mas daí a achar que ele tinha potencial pra ser um técnico campeão do mundo agora ... sei lá, é viajar demais na maionese.

Portanto, meu balanço do desempenho da nossa seleção na Copa 2010 é relativamente positivo: não demos nenhum grande fiasco e não jogamos as partidas tão horrivelmente mal como na Copa de 2006. Claro: nossos jogadores podiam ter mostrado um pouquinho mais de competência passando pelos adversários "peso médio" Holanda e Uruguai, e deixar pra morrer perante um adversário realmente forte, como a Alemanha ou a Argentina. Mas é tarde pra chorar pelo leite derramado.

Só pra finalizar, caros leitores: não caiam na conversa fiada da Globo, que está "brigadinha" com o Dunga por causa daquele episódio do técnico xingando o repórter da emissora. A Globo agora quer convencer todo mundo que o time brasileiro fracassou por "falta de controle emocional", deixando subetendido que isso seria uma decorrência natural do fato de serem treinados pelo raivoso, desbocado, agressivo e violento Dunga. Que idiotice! Ora, o Brasil não entrou pelo cano por falta de budismo, nem por falta de treinamento Jedi! Querem saber por que a nossa seleção se deu mal?

- porque Robinho e Kaká eram os únicos criadores de jogadas ofensivas do time, e renderam menos do que se esperava deles;

- porque a seleção, cheia de bons talentos individuais, não funcionou como time;

- porque a nossa defesa já se mostrava constrangedoramente falhada desde a estreia na Copa, quando conseguiemos a proeza de levar um gol da Coréia do Norte, o time com menos potencial ofensivo que já se viu.